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Yoga na minha Vida

O Yoga ajuda a descobrir quem tu és... Tens coragem para saber a resposta?

Yoga na minha Vida

O Yoga ajuda a descobrir quem tu és... Tens coragem para saber a resposta?

A importância de nos sentarmos no chão

Quando iniciei a formação de Yoga adultos, acabava sempre por chegar ao domingo à noite completamente de rastos. Dorida das pernas, joelhos, nádegas, por estar sentada horas a fio, era o fim de semana inteiro nisto!
Doía-me o corpo também pelas posturas... enfim, doía-me tudo basicamente

Lembro-me da primeira vez que me sentei, para dar início a formação, ter sido uma verdadeira desgraça já que a perna esquerda ficava mais para cima do que a perna direita... Sentia uma dor na perna que me impossibilitava de me sentar de forma minimamente correta! A diferença era abismal, quase que conseguia descansar o braço em cima da perna de tão para cima que esta se encontrava! 
Com o tempo isso deixou de acontecer e hoje sento-me no chão sem qualquer problema! 

Comecei a meditar, inicialmente 5 minutos ao acordar e 5 minutos ao deitar e hoje ao fim de alguns meses dedico 20 minutos do meu dia à meditação e faço-o quando acordo.

Bem voltando a questão de sentar...

 

A maioria de nós não anda a pé , não vai a lado nenhum a não ser de carro ou de mota! Se pensarmos raramente nos sentamos mais abaixo do que ao nível de uma cadeira ou sofá! 

Ao longo dos tempos a mobilidade das pernas vai-se perdendo e quando isso acontece também perdemos a independência. Depois lá vêm as bengalas e andarilhos para nos ajudar a andar!

Sentar no chão só tem vantagens!


Quanto mais nos sentarmos no chão mais flexíveis e fortes se tornam as nossas pernas. Sentar no chão faz com que a coluna fique direita, ativando a zona pélvica. Dá-nos também uma maior sensação de enraizamento (uma vez que a zona pélvica fica junto ao solo/terra).
A maioria dos orientais come no chão porque a postura facilita a digestão ajudando desta forma a não ter prisão de ventre. 

Fica a dica, da próxima vez que lerem um livro ou virem televisão sentem-se no chão!
Podem também fazê-lo enquanto tomam a vossa refeição numa mesa de apoio, na sala, se esta for baixa, por exemplo! Cá em casa volta e meia fazemo-lo, e os miúdos adoram! 

Ah e claro incluir a meditação diária mesmo que por apenas 5 minutos  faz verdadeiros pequenos milagres17992351_1904034336481863_2416826638639149286_n.jp

Hari Om! 

Susana

7 dias de ayurveda

Bom, 7 dias se passaram desde que iniciei a minha nova rotina, quer alimentar, quer física para voltar a equilibrar o meu Dosha.

Yoga e Ayurveda, são na realidade, ciências irmãs, uma não vive sem a outra. Segundo a  Dra. Chitra,prof. de Yoga indiana,  "Ayurveda é o lado curativo da prática de Yoga e o Yoga é o lado espiritual da Ayurveda."

Então vamos por partes.

O que é a Ayurveda?

Ayurveda significa o conhecimento da vida, e é a medicina mais antiga do mundo. É através da Ayurveda que compreendemos o que comer, que exercício fazer, a que horas acordar, a que horas comer, a que horas deitar.

 

Para a medicina Ayurvedica, cada corpo tem na sua constituição os 5 elementos da Natureza: Éter, Ar, Fogo, Água, Terra.

Estes 5 elementos filosóficos combinam-se no corpo para formar três princípios básicos, chamo Doshas: Vata, Pitta e Kapha.

Vata é composto por éter e ar

Pitta é composto por fogo e água

Kapha é composto por água e terra

 

Quando conhecemos os elementos constitutivos de cada Dosha, podemos perceber o que melhor se adapta a cada um de nós. Há certo tipos de alimentos que se eu os consumir me vão desequilibrar o meu Dosha, podendo trazer-me por exemplo, insónias, irritação, má digestão, e até doenças. Apenas falo da alimentação, e vai muito além da comida.

 

Sabemos que uma grande parte das doenças são causadas por maus hábitos alimentares. Mudar não é fácil mas eu senti necessidade de o fazer.

 

Como tem sido a minha rotina nestes últimos 7 dias?

 

Confesso que inicialmente passei alguma fome, agora está tudo mais estabilizado. Sou menina de petiscar entre refeições, e o facto de não o fazer, (acho ainda assim é mais mental do que por necessidade) criou-me alguma tensão, e irritação. Consumia bastante açúcar, e sem dúvida é um dos meus grandes "problemas", pois sou muito doceira!!

Noto claramente a necessidade que o corpo tem de ingerir açúcar e ainda assim tenho conseguido segurar-me e não consumir simplesmente.

 

Acordo às 6h da manhã e começo o meu dia a beber um copo de água morna com limão ou um chá detox e faço a minha prática de Yoga durante +/- 45 minutos a uma hora, e só depois tomo o meu pequeno-almoço pelas 9h manhã.  

 

Ao 12h30, almoço, como sopa e saladas, e os lanches são compostos por chás e frutas.

Janto pelas 19h30. Caminhadas depois do jantar, que não tem acontecido porque na zona onde estou temos sido brindados por ventos fortes dias e noites! Mas é suposto caminhar depois da refeição da noite (!) e e antes de me deitar bebo novamente um chá! 

 

O que eu noto de diferente?

 

*Menos inchaço e isto desde quase do início, sinto-me menos cansada e com mais vitalidade.

 

*Percebo que ao praticar Yoga todos os dias há posturas que vão sendo mais fáceis de se fazer!

 

*Sinto mais sabor quando como, talvez porque deixei de petiscar entre refeições e como chego às refeições principais com alguma fome, a comida torna-se mais saborosa. Como mais devagar, saboreando os alimentos que ingiro.

 

*Tenho comido mais "verde" e tenho feito muitas experiências na cozinha que à primeira vista colocaria logo de parte, mas que depois constato que são saborosas, como por exemplo os sumos verdes que bebo ao pequeno-almoço!

 

*As comidas são feitas com várias especiarias o que torna a cozinha ayurvedica muito saborosa.

 

*Noto mais clareza mental, tenho mais foco, visão e intuição. 

 

Esta dieta/rotina não se aplica a mais ninguém senão à minha pessoa, porque tem em conta o meu Dosha, a minha constituição, é especifica para o meu corpo, à minha rotina diária, pelo que não deve ser seguida.

 

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Hari Om 

 

Susana

 

 

 

 

Índia

Está a fazer agora 6 meses que fui à Índia!

 

Ir à Índia para mim era um sonho. Sempre me identifiquei com as cores, cheiros e principalmente os cânticos... Incrível como os Mantras fazem acordar as minhas células!

Tenho a certeza que já vivi uma outra vida neste país por sentir tão grande identificação!!!!

 

A vontade aumentou após ter lido o livro "Comer, Orar e Amar" ... Sim, também gostava, como a autora do livro, ter uma experiência de viver num Ashram e passar o dia em meditação, e a ter aulas de Yoga. Para mim seria algo extraordinário de se viver. Adoro meditação e Yoga e poder fazê-lo no seu berço seria uma experiencia para a vida.

 

Até que chega o dia em que o teu sonho se torna realidade e surge a oportunidade de o fazeres! A brincar costumo dizer que me despedi para ir à Índia, porque de facto se estivesse a trabalhar dificilmente conseguiria 3 semanas de férias para ir à aventura para o outro lado do mundo.

Decidi que seria a prenda que iria oferecer-me por ter chegado aos 40!

 

Dia 30 de Janeiro de 2017, às 4h manhã, 3 dias depois de entrar nos 40 ainda em jeito de comemoração, vejo-me no aeroporto de Lisboa com um grupo de pessoas que não conheço prontas para embarcar numa viagem que iria mudar tanto a minha vida! Embarquei na "viagem à Índia do Yoga", organizada pelos meus professores de Yoga, o Marco e o Gonçalo, os únicos que eu conhecia no grupo! Só isto me fazia sair da minha zona de conforto porque por norma viajo com amigos, em familia ou com a minha alma companheira... era a primeira vez que viajava "sozinha" o desafio era enorme para mim!

 

Saimos às 4h da manhã de Lisboa rumo à Alemanha, onde se juntou a nós o grupo que vinha do Porto com o professor Gonçalo, já estavamos todos, éramos 20! Agora rumo a Deli!

 

As horas que passamos dentro dos aviões e entre voos foram suficientes para quebrar o gelo incial e conhecermos um pouco as pessoas com quem íamos de viagem e quando todos têm o mesmo gosto, as conversas tornam-se fáceis, pois estavamos ali todos pelo mesmo motivo, o gosto pelo Yoga, pela meditação, pela Índia. Assim tornou-se fácil escolher a minha parceira com quem partilhei o meu quarto durante os 18 dias que estive na Índia, a Martinha, como lhe chamo, uma miúda do Norte que vive em Lisboa e também ela professora de Yoga. 

 

Chegar ao aeroporto de Deli, depois de 14 horas de viagem, ainda que feliz mas bastante cansada, com uma mala enorme às costas e outra na mão, cheia de calor e avistar um mar de gente à minha frente para mostrar o visto para poder entrar no país, só não me fez desesperar porque fui recebida com uns Mudrás lindissimos que estavam colocados nas paredes do aeroporto!  Adoro Mudrás! 

 

Uma hora e muito depois de aterrarmos, lá fomos nós para o hotel em Nova Deli onde ficámos duas noites.

50 minutos separavam o aeroporto do hotel. Na Índia tudo fica longe!! A primeira noite quase que não conta, já que nos deitamos já passava das 2h30 da manhã!

 

Em Deli fomos conhecer o Museu Nacional da Índia onde podemos ver as origens do Yoga.

Tivemos também aulas de Yoga com os nossos professores no Hotel onde estavamos alojados. 

 

Então vamos lá até ao destino principal, Rishikesh, a capital do mundo do Yoga :)

 

 

Aeroporto de Nova Deli

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Nova Deli

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O pouco de verde numa cidade tão cinzenta...

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 Museu Nacional da Índia

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 Hari Om 

Susana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Surya Namaskar - Saudação ao Sol

Em sânscrito Surya significa Sol e Namaskar significa saudação.

Surya Namaskar é um excelente exercício que combina relaxamento, alongamento, massagem e tonificação dos músculos, articulações e órgãos internos do corpo. 


Lanço-vos um desafio! Fazer o exeercicio pelo menos 3 vezes por semana e sintam as diferenças, percebam como fica o vosso corpo, sintam as sensações que vos traz o exercicio, conectem-se convosco através da prática!

 

Deixo-vos s sequencia:

(Explicação da esquerda para a direita)

1- Junta os pés, roda ombros para trás, abrindo o peito, verticaliza bem a coluna. Junta as mãos em frente ao peito em Anjali Mudrá, e fecha os olhos. Sente o corpo na postura e faz algumas respirações (nasais e abdominais)

2 - Inspira e eleva braços acima da cabeça. Glúteos bem ativos para proteção da zona lombar e deixa os quadris avançar um pouco para a frente.

3 - Expira e traz tronco para baixo, colocando as mãos ao lado dos pés, ou onde te for possível/ confortável. 

4 - Perna direita atrás, olha em frente. Alonga bem.

5 - Perna esquerda para trás e faz uma ligeira prancha.

6 - Joelhos, peito e queixo no chão.

7 - Inspira, baixa quadris esticando braços, deixando tombar cabeça para trás. Afastar o mais possível ombros das orelhas.

8 - Eleva quadris, estica bem os braços, o queixo recolhe querendo chegar ao peito. Olha em direção ao teu umbigo.

9 - Inspira e traz perna direita entre as mãos.

10 - Perna esquerda ao lado da direita e olha para os teus joelhos.

11 - Inspira sobe o tronco e eleva os braços acima da cabeça, junta as mãos. Glúteos bem ativos e deixa os quadris avançar um pouco para a frente.

12 - Expira e baixa os braços até ao peito, com as mãos em Anjali Mudrá.

Repete a sequência com a perna esquerda, concluindo assim um ciclo de Surya Namaskar!

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Boas práticas 

 

Hari Om! 
Susana

 

 saudação ao sol

De cabeça para baixo

Quando comecei a fazer Yoga, há 7 anos, percebi que havia uma postura que me deixava desconfortável... tão desconfortável que na minha mente só de imaginar me dava medo. Um medo que não sei de onde vem, um medo que se pensar não tem fundamento, ok,  mas ele estava lá. Estou a falar da invertida sobre a cabeça... e sim, sou eu que estou na foto de cabeça para baixo! :)

 

Quando comecei a formação, logo no primeiro encontro que tive com o meu professor, ouvi-o dizer que não é preciso ser fit nem fazer a invertida sobre a cabeça para ser professor de Yoga... Música para os meus ouvidos, até porque não sou magra, sou bem constituída e não tinha a mínima vontade de estar de cabeça para baixo sobre o pescoço... (com o tempo percebi que o Yoga vai muito além das posturas).

 

O tempo foi passado, fui aprendo as posturas e sempre que vinha a invertida, nem tentava, ficava sentada. É que nem contra a parede eu fazia... nadinha..sempre me recusei...

 

Até que... fui à India! :) 

 

A Índia é algo inexplicável para mim, jamais terei palavras para descrever o que senti nos dias em que estive em Rishikesh, mas isso fica para outro post! :)

 

Bom, em janeiro fiz uma viagem à Índia do Yoga com alguns professores meus de formação. Uma viagem de retiro e uma viagem onde nos iria colocar em contacto com a Índia do Yoga e ter aulas com professores reconhecidos a nivel mundial.

Tive aulas com o Prof. Rudra, o mestre direto de Iyengar, durante uma semana, que começou por ser 4 horas diárias e passou para 7h nos últimos dias... Diria que ele simpatizou tanto como o nosso grupo que se ia deixando estar a fazer o que sabe melhor, ensinar, e a transmitir todo o conhecimento que tem sobre o Yoga. 

 

Por várias vezes durante este período ele pedia-nos para fazer a invertida, mas as pernas não subiam...

 

Num dos dias fiz o pino, nem sei bem porque o fiz, mas já não fazia pinos há anos e achei sempre que os braços não iam aguentar com o peso, e soube-me bem estar de pernas para o ar... mas fazer o pino não é a mesma coisa que fazer a invertida. Fazer o pino é mais fácil.

 

Foi no ultimo dia em que tudo aconteceu. Quando ele nos pediu para fazermos a invertida, dirigi-me para a parede para tentar fazer. Pelo menos metade da invertida. Coloquei os braços em posição, cabeça no chão e junta às mãos e com os pés no chão, la fui tentando subir avançando com os pés até perto da cabeça e depois então dar o impulso para levantar as pernas. Duas tentativas falhadas, as pernas subiam e voltavam para o chão... apetecia-me desistir mas bolasss, Susana, estás na Índia, se não fizeres vais fazer quando? Foi o pensamento que tive no momento. Ou é agora ou nunca mais o fazes. Uma ultima vez e dessa vez o professor estava mesmo a passar por mim (devíamos de ser cerca de 40 alunos, e o prof. andava de um lado para o outro) e ao tentar levantar as pernas ele deu-me o impulso que eu precisava e lá consegui colocar as pernas para cima e encostar os pés à parede...

 

De cabeça para baixo, comecei a gritar literalmente (em português pois claro!) Marta, estou a fazer a inverida, Marta consegui fazer a invertida!!

Eu sei, estou a ver!!, Respondeu-me. Como se ela não tivesse percebido já que estava ao meu lado! A Marta foi a minha companheira de quarto na Índia :) Uma miúda do norte a morar em Lisboa super simples com muito conhecimento e um sotaque que me faz sorrir!

 

Estava tão mas tão feliz... eu sabia que ao fazer a invertida que estava a fazer muito mais do que uma simples postura. Sabia que estava a deixar cair barreiras à minha volta, sabia que estar de cabeça para baixo me iria fazer ver a vida sob outro prisma e com uma mente mais aberta... FOI BRUTAL!

Foi espetacular também perceber que os nossos receios estão apenas na nossa mente, e diria que todos eles são infundados e irreais.

 

Como costumo dizer foi preciso ir à Índia para fazer a invertida :)

 

Agora, e como seria quando regressasse a casa? Sabia que quando chegasse a Lisboa teria de tentar fazer em casa... sozinha.

Decidi que faria todos os dias um pouco até conseguir fazer. Foram vários dias a tentar, algumas vezes apenas por segundos na vertical, outros dias nem conseguia subir e sempre que conseguia, colocava os pés na parede. O próximo passo seria fazer a invertida sem colocar os pés na parede, e esse dia chegou claro! Com persistência e disciplina!

 

Até que no ultimo dia da formação fiz a invertida bem longe da parede apenas e só com um simples apoio de uma mão de uma colega!

 

E tu? Atreves-te a ficar de cabeça para baixo!?

 

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Hari Om!

Susana 

 

 

 

 

 

Por Sesimbra

No passado domingo fui conhecer uma das muitas fantásticas praias de Sesimbra! A praia Ribeira do Cavalo!

Acordei cedo e depois da minha prática, lá fui ter com uns amigos para irmos juntos até à outra margem! Saimos de Lisboa com sol, chegámos a Sesimbra e fomos recebidos com nuvens e nevoeiro, mas ainda assim com uma temperatura agradável!

 

Já sabia que o acesso à praia não era fácil, mas sabia que ia valer a pena o esforço! Para chegar à praia ainda andamos bastante pelo meio de árvores de vários tamanhos e feitos e muito verde!

 

A praia não se deu logo a conhecer, enquanto caminhavamos para a aceder nada se via, o nevoeiro não deixou, então foi um descobrir lento desta praia maravilhosa, com águas também elas maravilhosas que fui contemplando aos poucos!

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O regresso é mais fácil em termos de caminhada porque é a subir, mas por outro lado bem mais cansativo! As pernas são bem requisitadas! No dia a seguir irás comprovar isto!

Quando chego a meio do caminho deparo-me com esta maravilhosa paisagem, que me deixa encantada...

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Ainda paramos no Meco para degustar umas ameijoas e o tão famoso choco frito!

 

Um brinde à vida, aos amigos e à mãe Terra que tanto nos oferece!

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 Namastê! 

Susana 

Madrugar com chás

Pois bem, de uns tempos a esta parte e talvez por estar mais tempo em casa, comecei a notar que a energia ainda assim me faltava. Podemos pensar que por estar mais tempo em casa não dispendemos tanta energia mas não é bem assim! 

Posso dizer que não tive "tempo" para gerir emocionalmente e mentalmente a transição de deixar um trabalho de 15 anos para trás com rotinas muito bem definidas e iniciar outro para o qual o coração me apelou. 

Sinto que só agora o estou a fazer e a dar tempo para que tudo se componha, quer a nível físico, mental e também emocional, daí também esta necessidade de estar mais recatada ou a tal sensação de sentir menos energia.

 

A par disto e uma vez que as aulas terminaram, sinto-me um pouco mais preguiçosa com tudo... e preciso de reverter isso. Passei a acordar por volta das 8h em vez das 7h, mantendo na mesma as minhas práticas diárias de meditação e Yoga. Tornei-me mais disciplinada do que era, é certo, mas parece que não é o suficiente.

Como também tenho sentido necessidade de ir mudando alguns hábitos alimentares, decidi, porque adoro o tema, voltar a ter uma consulta de Ayurveda! 

 

Já tinha feito uma consulta em janeiro aquando da minha passagem pela Índia. Na altura foi me dito que o meu Dosha era Pitta e estava com um desequilíbrio em Vata. Foram-me dadas algumas massagens para fazer, exercícios específicos e uma alimentação para voltar a equilibrar Pitta.

Ontem na consulta, percebi que no momento presente estou com desequilíbrio em Kapha! Isto tudo devido ao ritmo que de momento não tenho no meu dia a dia. Dou aulas semanais mas não com aquele ritmo mais exigente que existe no período escolar.

A minha alimentação não é má, mas como a horas erradas e alimentos menos adequados à altura do dia em que os como. E isto é bom saber! 

Então foi me dado um plano, quer alimentar, quer físico, para contrariar este desequilíbrio em Kapha, esta moleza que sinto/falta de energia. Também foram ajustados os horários das minhas refeições.

 

Bom, depois de estarmos à conversa durante uma hora e meia, no final olhei para o plano e disse à Lara: 

"Bolas, só vejo exercício físico e pouca comida!!"

 

Mas que seja! Então hoje dei início a alteração que me foi aconselhada fazer!

 

Acordei às 6h00, e a sensação que tive foi que o Mundo estava todo tranquilo! Segui o plano à risca e fiz a minha prática de Yoga tomando apenas o pequeno-almoço pelas 9h manhã! Foi uma conquista para mim perceber que afinal não morro à fome se não comer pouco tempo depois de acordar! Mais uns desbloqueios a serem libertos!

 

Chás, e mais chás, fazem parte deste plano! Vou ser uma conhecedora de chás, portanto!!

Exercício físico sim, como andar de forma vigorosa ou correr (!) nadar, andar de patins e isto parece-me tão bem em vez do ginásio! Caminhar final do dia!


Até agora tudo está a correr bem e não sinto fome, sim eu sei, no inicio tudo é novidade ficamos entusiasmados... Vamos lá a ver o que acontece! 

 

Para mais informações sobre consultas ayurvédicas aqui:

http://www.bmqbylaralima.com/

 

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 Namastê! 

Susana